Associação ANIMAL

"Os esforços e iniciativas da ANIMAL dirigem-se sempre no sentido de defender todos os animais que sejam capazes de sofrer física e psiquicamente, entendendo que estes animais, em virtude das suas características, são seres merecedores de respeito e de protecção da parte dos humanos. É neste sentido que a ANIMAL orienta a sua intervenção, trabalhando para conseguir que o respeito que é devido pelos humanos a estes outros animais seja verdadeiramente observado e que a protecção que lhes deve ser destinada seja realmente implementada."



Comments:
Caros Srs da Espiral,
Foi com muita desilusão minha que constatei que a Espiral "roubou" um pouco da sua história ao retirar deste blog o texto sobre a venda de pratos de peixe na Espiral. De facto, esta censura, recorda-me o que semnpre li que acontecia no tempo da ditadura em que os meios de comunicação eram sujeitos ao corte selectivo de artigos pelo "lápis azul" do Estado Novo. Acho que além de não quererem encarar a realidade suja com que compactuam diariamente, ainda se dão ao privilégio de destituir os seus cibernautas/clientes de ver e pôr em causa o que anda mal por este mundo, inclusive na Espiral!!!
Pessoalmente, penso que o mal todo reside no facto de alguns dos donos da Espiral incluirem pessoas que em nada partilham dos valores que deveriam mover um centro como a Espiral, a saber: compaixão pelos seres sencientes, honestidade, humildade, abertura de espírito para mudar e progredir, sensibilidade e pedagogia para encaminhar as pessoas para o caminho mais harmonioso para com os animais e o ambiente.
De facto, muita coisa vai ter de mudar para que a Espiral não mergulhe cada vez mais no poço de lama em que se tem vindo a enterrar, com funcionários que respondem mal aos clientes, falta de traduções portuguesas nos produtos que vendem, falta de coerência ideológica na gestão do centro e por aí fora.
Como sugestão de vida, sugiro que antes de colocarem cá textos no vosso blog assumam as respectivas consequências e retirem daí conclusões para poderem melhorar os vossos serviços e clarificar o que vos deve motivar a abrir a Espiral diariamente. O dinheiro compra tudo menos a dignidade de se fazer o que está certo e é melhor para o planeta.
Como sugestão de leitura e mostrando-vos que nem sabem do que falam quando escrevem neste blog, mando-vos este link da Animal onde podem verificar que um dos objectivos desta grande associação de defesa dos Animais passa precisamente por acabar com negócios de venda de cadáveres de animais como existe no vosso restaurante:"Fazer com que haja um progressivo abandono da exploração de animais com fins alimentares e, enquanto tal não se verificar em absoluto, garantir as melhores condições possíveis de bem-estar aos animais entretanto utilizados na indústria alimentar;" (7º parágrafo do texto)

link: http://www.animal.org.pt/bo/conteudos/index.php?categoria_id=106

Fiquem na paz ;)

jp
 
'cadáveres de animais'...lol... acho que a espiral não se assume como 1 restaurante/centro vegan... cada vez que lá vou vejo bastante coisa relacionada com a macrobiótica... se queres respeito tambem deves respeitar as outras opções, e eu, embora vegetariana (ou vegan, n tou a ver a diferença, só se for pó style de falar em english), compreendo e aceito a opção macrobiótica, que tem a ver com o equilibrio energético do que ingeres. se não compreendes essa opção então também não estás sequer em posição de a criticar, quanto mais com palavras tão feias como 'cadáveres de animais'...
mas concordo ctgo em como n deviam ter tirado o outro texto... mas penso que não o tiraram, eu ainda o consegui ver... se calhar foi ele k desapareceu pk a lista de textos se tornou maior?

peace, man;)
 
Tens razão, Ana. "Cadáveres de animais" é uma expressão feia. Mas é real. É verdade que a coexistência entre seres humanos - frequentadores da Espiral - deve ser pacífica e, quiçá, harmoniosa, mas dizer a verdade não desrespeita ninguém nem quebra a harmonia. Não é nenhum segredo que se servem porções de animais no menu diário desse restaurante, ao lado de pratos vegan. E também não é novidade nenhuma que a macrobiótica incorpora esses pratos. É preciso compreender do que se fala para respeitar e coexistir. Daí vem a harmonia. Pessoalmente considero positiva a existência de locais como a Espiral, onde posso levar amgos com opções alimentares e éticas diferentes das minhas e todos nós saciarmos o apetite ao nosso gosto. Mais locais como este precisam-se.
E por falar em compreender, permte-me esclarecer-te num ponto, Ana: as palavras definem conceitos. Por vezes existem conceitos semelhantes e palavras sinónimas. Por vezes criam-se novos conceitos e para eles novas palavras. Quando o conceito e a palavra surgem de uma cultura diferente da portuguesa, neste caso da cultura e língua anglo-saxónicas, normalmente criamos uma nova plavra ou aportuguesamos a existente (neologismo, etc.). É este o caso da palavra vegan, ou como já se começa a usar, vegana/o. O conceito "vegan" compreende uma filosofia em que se procura diminuir, se não erradicar, o sofrimento animal proveniente directa ou indirectamente das nossas acções como indivíduos. Posto na prática, este conceito implica não consumir (não apenas ingerir) produtos que tenham ingredientes de origem animal ou que na sua confecção impliquem sofrimento animal. Como podes constatar, o conceito "vegan" é muito diferente do conceito "vegetariano" que se refere exclusivamente à culinária e alimentação. Se quisermos ser ainda mais precisos, podemos ainda identificar vários tipos de vegetarianismo: ovo-vegetarianismo (em que se consomem ovos e seus derivados), lacto-vegetarianismo (em que se consomem leite e seus derivados), ovo-lacto-vegetarianismo e, finalmente, o vegetarianismo estrito. Este último pode ser considerado a vertente alimentar do veganismo, mas não a sua totalidade. Isto torna-se evidente se tivermos em conta a forma como o leite e os ovos são obtidos. Não são cadáveres, mas os animais donde provêem não têm certamente uma vida isenta de sofrimento infligido directa e conscientemente por seres humanos. Esta lógica é válida para qualquer produto em cuja composição ou método de produção haja degradação física, psíquica ou ética de animais e daí a atitude ética denominada "veganismo".
Como vês, as palavras não são necessariamente usadas para o "style", nem mesmo essa que usaste. Neste caso, servem a sua função, definir a realidade. Um animal morto É UM CADÁVER. O vegetarianismo NÃO É SINÓNIMO DO VEGANISMO. Como agir perante a realidade cabe a cada um de nós como indivíduos conscientes e responsáveis.
Espero ter contribuído para a tua compreensão e, consequentemente, para a nossa coexistência harmoniosa.

Hugo Pereira
 
O Sr. João Santos, além de querer matar o pai para casar com a mãe com alguém escreveu, ainda tem a mania da perseguição...
Vá aos arquivos, homem!
A.N.
 
Alguém me explica uma coisa? O(s) gerente(s) da Espiral são nomeados (escolhidos? eleitos?) por alguma entidade que a tutela ou são tão simplesmente os propietários da Espiral? É que se são os proprietários, como penso que são, não percebo porque haveriam de mudar o figurino da empresa só porque um totó passa a vida a proclamar que gostaria que fossem diferentes do que são. Ele há cada maluco...
P. Paiva
 
Caro A.N.,

Como pode ver pelo tópico editado a seguir ao da Associação Animal eu não estava equivocado ou paranóico com o desaparecimento, de pelo menos, do tópico do prato de peixe na Espiral.
E não....não tenho os problemas do Dr. Freud com a minha mãe ou o meu pai.....felizmente não cedo à fase anal como algumas pessoas por aqui no blog....mas enfim, a liberdade que tanto prezo é isso mesmo: dizer o que nos vai na alma, ne?
fiquem na santa paz da ignorância,

jp
 
Não estavas paranoico?!
Então como classificar alguém que a propósito duma simples saída de posts mais antigos da main page escreve:
"Acho que além de não quererem encarar a realidade suja com que compactuam diariamente, ainda se dão ao privilégio de destituir os seus cibernautas/clientes de ver e pôr em causa o que anda mal por este mundo"
E porque estás sempre zangado? Falta de sexo?
 
Respondendo aos seguintes espiralianos com palas nos olhos:

Caro amigo anónimo,
Sim...porque para mim é um autêntico homem invisível, sem identidade própria...a minha política pessoal sempre foi e será criticar o que está mal, aqui neste blog ou em qualquer outra situação. Se na sua vida, você come e cala...se você engole os sapos gordos da vida em vez de os cuspir, eu não o faço. Se pretende continuar a deglutir objectos-não-identificados, então sugiro-lhe que viva em frente à televisão, assimilando muita publicidade enganosa e crendo que Deus nos há-de dar um mundo melhor no Céu. Da minha parte, pretendo ajudar este mundo e fazê-lo um lugar melhor para viver.


Cara Ana,
Se os teenagers inconscientes tivessem um sinal físico de diferenciação, seriam certamente umas salientes orelhas de burro, pela imaturidade intelectual e pela impulsividade em soltar pensamentos mal justificados.
Tenho pena que tal não se aplique a si, pois nesta situação encaixavam-lhe na perfeição. Se me conhecesse minimamente, saberia que abomino os bens materiais e defendo uma sociedade livre de tal perversidade. O dinheiro e a propriedade sempre corromperam o corpo e a alma e apenas deturpam a vivência da vida.(Nota - Leia Proudhon e apareça!)Além disso, como sugestão didáctica, sugiro-lhe que leia o livro "Libertação Animal" do Peter Singer, Editora Via Óptima, e então mais informada e sensata, escreva algo a criticar-me.

Caro anónimo e Ana,
Para rematar, não precisam agradecer o escárnio que vos ofereço de boa vontade, pois sei que no fundo funciono como um belo antibiótico social que vos há-de curar essa maldita obstipação.

Cordialmente,

João Pedro Santos
Tome Veganices para um mundo melhor :)
Peça ao seu médico de família ou numa boa farmácia perto de si.
http://veganices.blogspot.com
 
nem todos os vegans são assim mal humorados.Vejam!
 
Eu vou-te explicar: Anonymous é qualquer comentador não inscrito no Blogger, não é o nick de um só...
lol lol lol
Luis Neto
 
o Restaurante Sol nas Escadinhas que vão da Estação do Rossio ateh ao BAirro, eh Vegetariano (Vegan questões de igualdade de gehnero)

Fui a primeira vez à Espiral pq achava que era Vegan, o mesmo me aconteceu com o Restaurante Terra.vg em ambos tive não a triste desilusão, pois jah eh bom existirem sihtios Vegan Friendly, mas um contentamento contido ou felicidade ançaimada.

Sei que jantaria muito mais vezes fora e convidaria amig@s a ir a qualquer um destes Restaurantes se se tornassem Vegan's, provavelmente mais vezes ah Espiral pois têêm melhores condições para grupos maiores.

Respeito

Pedro Miguel S. e C. Pinto
 
Quando ainda existia o restaurante macrobiótico da Rua Mouzinho da Silveira ou aquele (não me recordo o nome) perto do Campo Pequeno, com um agradável pátio onde se podia comer tranquilamente, não sei se a Espiral já existia. Tornou-se moda...os outros infelizmente fecharam e ficámos com a Espiral (e com alguns que entretanto abriram.)

A Espiral, parece-me, além de servir refeições "servia" também uma forma alternativa de vida de acordo com certos valores. Hoje, o "prato de peixe" é a moeda que se paga pela perda de tais valores e a vontade de fazer mais negócio. Lamento profundamente ... mas podem comer peixe noutros sítios, ou não?

Por este andar. qualquer dia até haverá bife na pedra à Espiral.

Paula Mendes
 
Se houvesse bife na pedra à Espiral eu iria sempre lá almoçar, pois, adorando eu a alimentação vegetariana, adoro também os amigos com que gosto de almoçar e que são carnívoros... Assim acabo por ir a um restaurante «normal» cujo chefe inventa no momento umas saladas cá para a «maluca».
Mas parece-me que os comentários acima são de vegans que só sabem conviver com vegans e têm do mundo uma visão segregacionista, do tipo se não és como nós, não almoças connosco. Para mim os afectos pelas pessoas que amo pesam mais que as suas opções ético-alimentares, por isso não vejo porque é que um restaurante não há de pôr à disposição dos seus clientes o máximo de opções, para que cada qual escolha a sua preferida sem ter de comer o que não gosta se quiser conviver com amigos de preferências diferentes.
Um restaurante não é uma igreja, acho eu.
Kátia Bomtempo
 
Com tanto fundamentalismo até me esqueci do que aqui me trouxe: Comprei ontem, precisamente na livraria da Espiral, o livro «Terrorists or Freedom Fighters - Reflections on the liberation of Animals», que aconselho vivamente a todos os que pretendem uma visão lúcida sobre o tema.
Kátia Bomtempo
 
Este penúltimo comentário acerta na mouche. Lembro-me perfeitamente de que quando o Sr. Quelhas, que é vegetariano, note-se, introduziu o prato de peixe na Espiral foi precisamente para possibilitar que um vegetariano não tivesse de deixar os seus amigos não-vegetarianos à porta. Claro que alguns puristas deixaram de ir à Espiral, mas também alguns macrobióticos puristas deixaram de ir à Espiral quando esta começou a servir pratos vegetarianos.
Afonso C.
 

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