Budha e as Mulheres


As civilizações antigas raramente souberam tratar com justiça as mulheres, muitas vezes consideradas como seres inferiores. A atitude de Buda, no início de sua pregação, segue essa linha, como se vê num de seus primeiros discursos: "As mulheres são malandrinhas, cheias de malícia e nelas é difícil encontrar a verdade". Falando aos monges, afirma que não se deve nunca dirigir a uma mulher ou olhar para ela, a não ser em caso de necessidade. As regras estabelecidas inicialmente para sua "ordem" referiam-se apenas a homens, porque só esses podiam tornar-se monges e atingir a perfeição.
Se uma mulher desejasse realmente o caminho da salvação, só tinha uma alternativa: renascer homem, o que seria possível caso em sua vida de mulher se esforçasse para "desenvolver o pensamento masculino "A atitude de Buda explica-se, sobretudo, tomando como base sua doutrina sobre o aniquilamento do "brama de viver". A mulher, ligada à maternidade e ao nascimento, era vista como o obstáculo mais grave à libertação do ciclo dos novos nascimentos. Facilmente, ela podia desviar o homem de seus melhores propósitos, constituindo, pois, um grande perigo.Era preciso mantê-la bem afastada e, para isso, devia-se aprender a desprezá-la.
Mais tarde, essa atitude melhorou. Numa antiga lenda conta que a mudança deveu-se às insistências da madrinha de Buda, apoiada pelas rações do discípulo predileto Ananda, que pediam a fundação de uma ordem feminina no monaquismo budista.
O Buda consentiu, ditando oito regras para as comunidades femininas, sinal de que também as mulheres poderiam atingir o Nirvana.

Comments:
Queridos Amigos, gostaria de comentar esta mensagem por vós enviada.

Buda, não repudiou as mulheres. Certo que existirão muitos livros que isso afirmem, mas acho que as pessoas devem procurar a fonte e não, beber de uma garrafa e afirmar ter conhecido a fonte.

Depois, Buda nunca disse que as mulheres não fossem capazes de descobrir (ao invés de atingir)
a mente de Arhat.
Para prova-lo existe um Sutra em que Sariputra dialóga com Buda precisamente sobre essa situação.
Mais uma vez a expressão da fonte...

Para que seja realmente possível compreendermos o porquê da acção de Buda é importante olharmos essa acção sob dois aspectos:
- Histórico
- Actividade de Buda

Do ponto de vista histórico é perceber o que era a India nessa altura. Não era só um problema com os poderosos Sacerdotes da altura, era um problema de TODA a população indiana seguir essa outra religião e forma de estar na vida.

Mais, é preciso não esquecer que Buda já havia realizado 2 grandes revoluções (a sua terceira foi precisamente o ter criado uma via espiritual que inseria a mulher como ser valioso que é) a saber:
- Eliminação de castas
- Explicar que todo o ser comum poderia ser livre de todo o sofrimento, que o "prazer" ou a "felicidade eternas" não estavam só à mão dos deuses (claro que Buda veio a explicar que os deuses não possuem felicidade eterna).

A introdução das mulheres na Sangha era de facto mais uma grande bomba. E era uma Bomba que Buda não tinha problemas em realizar. Afinal se o tivesse como poderia ser um Buda?
Por isso Buda mostrou a actividade de Buda, orquestrou uma forma que a opinião pública (e dentro da própria Sangha Budista, atenção; pois mesmo dentro da própria Sangha havia quem não visse com bons olhos a entrada da mulher nela) pensasse "como pode este ser, ser um Buda e permitir que estas pessoas (mulheres que lhe estiveram a pedir para entrarem na Sangha) sofram tanto?"

Na mensagem aqui inserida faltou descrever-se como foi que estas Valiosas Mulheres agiram para pedir a Buda que as juntasse à Sangha Monástica. Estas não eram mulheres do povo, habituadas à vida dura. Todas estas mulheres eram familiares próximas de Buda ou eram cortesãs da corte dos Shakyas, Princesas, etc. Eram a nata aristocrática e monárquica do Clã dos Sankyas.

Portanto elas vestiram-se de forma humilde, e seguiram "a pé" atrás de Buda pedindo para que ele as aceitasse. Foi muito o sofrimento porque elas tiveram que passar. Diz-se que os seus pés, habituados ao conforto palaciano, estavam em sangue e cheios de feridas. Andavam esfomeadas e ao relento. Muitos homens da altura (nem de hoje, quanto mais) não se deram a tanto trabalho para seguirem Buda.
Elas, provaram aquilo que Buda Tara já havia provado, que as mulheres podem de facto se iluminarem (mais do que serem só Arhats) e mais, que são superiores ao homem.

A este propósito de superioridade espiritual do sexo feminino, faço referência a um Grande Mestre e Buda Vivo da actualidade, Sua Santidade o Dalai Lama, que disse por todas as letras e bem claro que «especialmente na via de Bodisatvas e Vajrayana, pobre do homem que menosprezar uma mulher ou se sentir seu superior. De facto, as mulheres estão pelas suas características, acima dos homens, a sua capacidade espiritual é superior à dos homens, possuem de facto mais méritos que os homens ».

Alguém poderá depois argumentar com a diferença nos trajes de Monge para Monja, nos preceitos das Monjas que são mais do que o dos Monges, etc. Só para dar uma pequena luz, no caso específico dos hábitos das Monjas, é preciso saber que as mulheres tem seios e que quando se banhavam nos rios o seu corpo ficava molhado e isso fazia com que molhassem as roupas e com que estas se colassem aos seus seios os revelando, revelassem as suas ancas, etc. Isso começou a tornar-se motivo de jacota e problemas, pois as mulheres de outras vertendes espirituais e ou religiosas usavam vestes com cuidado a esse nível. Por isso Buda disse para se alterar o traje das monjas.

Os preceitos, também tem razões de ser. Buda não começou (mais uma vez é a forma de agir de um Buda) a impor o que achava correcto, até porque os fenómenos iam surgindo e Buda só respondia em concordância.
Existe um preceito que diz que as Monjas não devem dar comida aos Monges. Porquê? Tem uma razão. A razão tem que ver com uma Venerável Monja que no tempo de Buda foi vítima de abusos por um Monge que fez dela sua escrava, fazendo com que ela lhe fosse buscar comida. A Venerável Monja não tinha outra hipotese se não respeitar uma vez que existe um outro preceito que diz que as monjas devem respeito aos monges (e mais uma vez, esse tem a sua razão de ser) e por isso ela como MULHER e de capacidades SUPERIORES, respeitava o que Buda havia ensinado. Os dias foram passando e toda a "colheita" de comida da Venerável Monja, ia para o "Monge".
O caso veio a ser descoberto e imagine-se, por um outro homem (comerciante) que zangado foi expor o caso públicamente a Buda em defesa da Venerável Monja.

Portanto é mesmo crucial vermos este caso com atenção. Infelizmente desde que os Preciosos Ensinamentos de Buda começaram a sair do Oriente, que por várias vezes existem falhas ou na tradução ou na interpretação do que acontece. Infelizmente até cerca de 20 anos atrás (e ainda hoje infelizmente) os ensinamentos de Buda tem muitas vezes sido traduzidos com termos cristãos e sob a interpretação cristã.

Basta pensar ou relembrar a ideia que se tinha de que o budismo era a religião do sofrimento, só porque Buda falava frequentemente dele; ou de se pensar que o budismo é uma religião; ou até do próprio nome que foi dado ao Buda Dharma no ocidente "budismo", que apenas cria um "ismo" que não existe e que não traduz o que Buda ensinou. A esse título basta pensar que no Tibete os budistas eram chamados de "aqueles que treinam a mente, aqueles que trabalham com a mente".

É felizmente já chegada a hora de se conhecer os ensinamentos de Buda da forma como eles de facto são e não por formas enganosas. Se depois os abraçamos ou não isso já é da liberdade de cada um. Liberdade essa que aliás os ensinamentos de Buda muito prezam e que são brilantemente exemplificados pela acção de Sua Santidade o Dalai Lama.

Porque também frequento a Espiral, terei todo o gosto em falar pessoalmente sobre este assunto uma vez que é um assunto que tem sido frequentemente mal interpretado e compreendido.

Com ternura,

ay - info@budismo.tk
Possam Todas As Formas de Vida Sensível Serem Felizes!
TEYATA OM MUNI MUNI MAHA MUNAYE SOHA
 
Não se pode contudo esconder que...
A maior parte da literatura budista revela esta ambivalência inicial ou um completo antagonismo à presença das mulheres. O seu derradeiro consentimento à admissão de mulheres na ordem, foi dado com base na compreensão de que as monjas aceitariam regras mais rígidas na gestão da sua conduta, das que eram esperadas dos monges. Assim, reflectia a atitude dominante na sociedade em geral em relação às mulheres.
Embora tivessem regras bem mais restritas, conseguiam mesmo assim encontrar mais liberdade na sangha do que na sociedade exterior. Foram formadas ordens independentes de monjas, para resolver alguns conflitos deste tipo que surgiram. Ao fim de vários anos, quer devido às pestes, a conflitos sociais, ou à falta de apoio por parte do laicado, surgiam cada vez menos monjas para serem ordenadas e as monjas mais antigas começavam a desaparecer.
Aquando da morte de Budha, as mulheres locais foram impedidas de ver o seu corpo, segundo a crença não budista, que dizia que a sua presença era uma profanação do corpo. A pressão da sociedade parece ter sido mais forte do que a justiça e as intenções sem classe dos ensinamentos de Budha, no que diz respeito às mulheres.
Afonso C.
 
Querido Afonso C.,

Parto do principio de que de facto leu o que escrevi... que leu com atenção. Pese embora algumas das suas observação me neguem esse pressuposto.

DISSE: Não se pode contudo esconder que...
A maior parte da literatura budista revela esta ambivalência inicial ou um completo antagonismo à presença das mulheres.

RESPOSTA: Que literatura é essa? Dê-me um sutra em que Buda releve antagonismo contra as mulheres.
Infelizmente há muita gente a escrever e dizer-se "mestre" e que escreve mal. Consulte os Sutras, não consulte comentários aos Sutras.

E mesmo quando se consultar comentários aos sutras estejamos atentos a quem os fez.

A "literatura" de que fala não foi feita por Buda concerteza nem por seres iluminados.

Leia Dalai Lama e tudo ficará mais claro. Não concerteza ABSOLUTA Mestre mais qualificado que Sua Santidade o Dalai Lama; mais, todas e todos os Mestres autênticos os elogiam. Precisamente por ser um Buda vivo.

DISSE: O seu derradeiro consentimento à admissão de mulheres na ordem, foi dado com base na compreensão de que as monjas aceitariam regras mais rígidas na gestão da sua conduta, das que eram esperadas dos monges. Assim, reflectia a atitude dominante na sociedade em geral em relação às mulheres.

Peço que leia atentamente o que escrevi no meu primeiro comentário. Escrevo em mau português mas julgo que dá para entender.

Buda não era um violador. Não era de chegar, impor e reinar. Vá você a um país inteiro impor algo a alguém e depois conte-nos como é que foi, se sobreviver.

As razões que julgo Buda ter tido para agir como agiu, estão no primeiro comentário. Se discorda, tudo bem.
Mas, ainda hoje, olhando para Dalai Lama, vê Dalai Lama a impor algo a alguém?

Percorrendo os vários livros de Dalai Lama ou escutando os seus ensinamentos é clara a denúncia e vários abusos e carência sob a mulher e outros temas. E agora, pretende que Dalai Lama junte o exército e mate todos os que se lhe opoem? A via de Buda é a do Caminho do Meio. Não é do caminho do meio por falta de coragem ou força ou capacidade de se ser radical. É do caminho do meio por ser a que trás os melhores resultados.

A via do caminho do meio, navega de mãos dadas com a leia de causa e efeito. É fácil sermos apaixonados por algo, como a causa em defesa das mulheres ou das crianças que morrem à fome pelo mundo. Mas nem todos podemos ser George Bushes...

DISSE: Foram formadas ordens independentes de monjas, para resolver alguns conflitos deste tipo que surgiram. Ao fim de vários anos, quer devido às pestes, a conflitos sociais, ou à falta de apoio por parte do laicado, surgiam cada vez menos monjas para serem ordenadas e as monjas mais antigas começavam a desaparecer.

RESPOSTA: A sua fonte é um pouco enganadora.Sempre houveram imensas mulheres que seguiram a via de Buda com votos monásticos ou votos múltiplos. Mesmo num país como o Sri Lanka (em que as mulheres, erradamente, não são permitidas de estar junto aos templos quando mestruadas) existem monjas.

Mais uma vez é preciso analisar as fontes. O mundo ocidental viveu com teorias absolutamente erróneas sobre o que é a via de Buda. Se dantes podiamos dizer que existiam justificações para tais erróneas interpretações e ideias, hoje já não o podemos dizer com tanta facilidade. Dalai Lama anda por todo o globo. Que as pessoas vão e o escutem, não tem que ser budistas, que sejam o que são, mas que tenham a humildade de ir beber na fonte e depois falar.

Muito do conhecimento livresco que hoje existe é uma falácia. Que se beba da fonte.

DISSE: A pressão da sociedade parece ter sido mais forte do que a justiça e as intenções sem classe dos ensinamentos de Budha, no que diz respeito às mulheres.

RESPOSTA: Isso é mera retórica de ideia formada. O amigo acha que Buda não foi bem-sucedido nesse aspecto e ponto final.

No entanto, gostaria de ver o senhor ir a um país ao nível da India antiga (ou mesmo da actual) e fizesse o mesmo que Buda fez pelas mulheres e pelos seres...

ay - info@budismo.tk
Possam Todas As Formas de Vida Sensível Serem Felizes!
TEYATA OM MUNI MUNI MAHA MUNAYE SOHA
 
As civilizações antigas raramente souberam tratar com justiça as mulheres, muitas vezes consideradas como seres inferiores. A atitude de Buda, no início de sua pregação, segue essa linha, como se vê num de seus primeiros discursos: "As mulheres são malandrinhas, cheias de malícia e nelas é difícil encontrar a verdade". Falando aos monges, afirma que não se deve nunca dirigir a uma mulher ou olhar para ela, a não ser em caso de necessidade. As regras estabelecidas inicialmente para sua "ordem" referiam-se apenas a homens, porque só esses podiam tornar-se monges e atingir a perfeição.

Se uma mulher desejasse realmente o caminho da salvação, só tinha uma alternativa: renascer homem, o que seria possível caso em sua vida de mulher se esforçasse para "desenvolver o pensamento masculino "
A atitude de Buda explica-se, sobretudo, tomando como base sua doutrina sobre o aniquilamento do "brama de viver". A mulher, ligada à maternidade e ao nascimento, era vista como o obstáculo mais grave à libertação do ciclo dos novos nascimentos. Facilmente, ela podia desviar o homem de seus melhores propósitos, constituindo, pois, um grande perigo.
Era preciso mantê-la bem afastada e, para isso, devia-se aprender a desprezá-la.

Mais tarde, essa atitude melhorou. Numa antiga lenda conta que a mudança deveu-se às insistências da madrinha de Buda, apoiada pelas rações do discípulo predileto Ananda, que pediam a fundação de uma ordem feminina no monaquismo budista.

O Buda consentiu, ditando oito regras para as comunidades femininas, sinal de que também as mulheres poderiam atingir o Nirvana.

Laura M.
 
Buda e as Mulheres

"Quando o Buda chegou à iluminação na Ásia, só havia homens tanto nas ordens monásticas quanto sendo educados na sociedade leiga. A tia de Buda, a rainha Maha Prajapati, a mulher que o criou depois que sua mãe morreu de parto, foi a primeira mulher a pedir para se tornar membro de uma ordem budista. Incialmente, a idéia parecia incompreensível e arriscada para quase todos, inclusive para Buda: como uma mulher, nobre e mimada, se ajustaria á vida de renúncia e disciplina de um monge mendicante, que não tem pouso certo e que leva uma vida perigosa?

Para mostrar que as mulheres também eram capazes de uma vida dedicada ao sagrado, Maha Prajapati juntou várias centenas de mulheres. Cortando o cabelo, usando mantos cor de açafrão e carregando as tigelas de mendicantes, elas começaram a viver como monjas.

Mesmo assim, o Buda aiinda se opunha à idéia de que mulheres pudessem levar uma vida tão árdua, insegura e potencialmente perigosa. Um dia, seu doce primo e assistente Ananda intercedeu, perguntando se as mulheres eram capazes de iluminação. "Sim", disse o Buda, "as mulheres não são nem mais nem menos capazes da iluminação que os homens." Então, perguntou Ananda, de uma forma lógica, típica do raciocínio budista, por que não poderiam ser ordenadas também? Vencido pelos argumentos de Ananda e pela determinação das mulheres, o Buda permitiu que as mulheres fossem ordenadas.

Desta forma, o Buda tormou-se o primeiro líder social a desrespeitar o rígido sistema de castas hindu, educando e ordenando mulheres abertamente."

Lama Surya Das, In "O Despertar do Buda Interior", página 263


P. Paiva
 
"Há quatro tipos de mulheres. Ao primeiro tipo pertencem as mulheres que se irritam por ninharias, que têm mentes inconstantes, que são gananciosas e invejosas da felicidade alheia, e as que nutrem simpatia ou solicitude diante das necessidades de outrem.
"Ao segundo tipo pertencem as mulheres que também se irritam com ninharias, que são volúveis e gananciosas, mas não invejam a felicidade alheia e são simpáticas e solícitas diante das necessidades de outrem.
"Ao terceiro tipo pertencem as mulheres que são mais tolerantes e não se irritam com muita freqüência, que sabem como controlar uma mente gananciosa, mas são incapazes de evitar o ciúme, e as que não são simpáticas às necessidades de outrem.

"Ao quarto tipo pertencem as mulheres que são tolerantes, que podem refrear os sentimentos de cobiça e manter a mente calma, que não invejam a felicidade alheia, e as que são simpáticas e solícitas diante das necessidades de outrem."

(...) "um dia o Abençoado, ao visitar Anathapindada, verificou este estado de coisas. Chamou então a Sujata e lhe disse bondosamente:

"Sujata, há sete tipos de esposas. Existe a esposa que é como um assassino. Ela tem a mente impura, não honra o seu marido e, conseqüentemente, dá seu coração a outro homem.

"Existe a esposa que é como um ladrão, nunca entende o trabalho do marido, pensa apenas no seu desejo peIa luxúria. Malbarata a renda de seu marido para satisfazer seu próprio apetite e, assim fazendo, rouba o esposo.

"Existe a esposa que é como um asno. Ela injuria o marido, negligencia a administração do lar e sempre o xinga com palavras grosseiras.

"Existe a esposa que é como uma mãe. Ela cuida do marido como se fosse um filho, protege-o, assim como uma mãe protege o filho, e toma cuidado de sua renda.

"Existe a esposa que é como uma irmã. É fiel ao marido e o serve como uma irmã, com modéstia e recato.

"Existe a esposa que é como amigo. Ela tenta agradar o marido, como a um amigo que retornou após uma longa ausência. Ela é modesta, comporta-se corretamente e o trata com grande respeito.

"Finalmente, existe a esposa que é como uma criada. Ela serve o marido bem e com fidelidade. Ela o respeita, acata as suas ordens, não deseja nada para si mesma, não tem maus sentimentos nem mágoas, sempre procura fazê-lo feliz.


"O Abençoado então lhe perguntou: "Sujata, que tipo de esposa você é ou gostaria de ser?'

"Ouvindo o que disse o Abençoado, envergonhou-se da sua conduta e lhe respondeu que gostaria de ser como a esposa do último exemplo, isto é, uma criada. Dai em diante, mudou seu modo de agir e se tornou uma fiel colaboradora do marido, e juntos procuraram a Iluminação."

A Doutrina de Buda - ed. Bukko Dendo Kyokai de Tóquio

P.Paiva
 
"o Budismo ensina a transcender a mente discriminatória, viver sem preconceitos, entendendo que todos os seres são igualmente iluminados e que esta iluminação se manifesta naqueles que assim a praticam em suas vidas, mas as monjas e as mulheres budistas em geral ainda ocupam papel relativamente secundário nas instituições, mesmo que sejam muito respeitadas e consideradas pelo clero masculino como exemplos de prática verdadeira."

MonjaCoen
 
O essencial está dito, Buda ou os seus ensinamentos não dizem que a mulher é inferior, incapaz, um ser para posições secundárias nas instituições ou algo mais. As mulheres são seres totalmente capazes, e foi isso que Buda Shakyamuni ensinou e explicou.
 

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