Desvendando a Oração


O neurologista Andrew Newber da Universidade da Pensilvânia tirou fotografias daquilo a que os fiéis chamam de presença de Deus. Os resultados, publicados na edição de 10 de Abril da revista Psychiatry Research "Neuroimaging", foram surpreendentes.
Foram convidados budistas e freiras franciscanas a meditarem e rezarem numa sala fechada. Depois, no momento da mais alta devoção, injectou um marcador que viaja até o cérebro e revela sua actividade no momento da transcendência.
Um padrão emergiu das experiências de Newberg: Existe uma pequena região, na parte posterior do cérebro, que calcula constantemente a orientação espacial da pessoa, dando uma ideia de onde o corpo da pessoa termina e o resto do mundo começa. Durante a oração intensa ou meditação, essa região torna-se um oásis tranquilo de inactividade, por razões ainda inteiramente desconhecidas.
Tal poderia explicar a comunhão espiritual de ausência de limites, sentida pelos religiosos ao longo das eras. Aliás, "se forem sufientemente longe, os praticantes têm uma dissolução completa do eu, uma sensação de união, de espaço infinito".

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