A Igreja e a Homossexualidade



Ser homossexual significa estar arredado da participação activa na sua comunidade paroquial; significa estar segregado, marginalizado.

Será porém este o ensinamento de Cristo? Será que o mesmo Cristo redentor que abençoou os puros de espírito, que chamou a Si todos os cansados e os oprimidos, que chamou todos sem excepção à sua Igreja, pode apelar à segregação? Ao afastamento? à marginalização? Serão mais dignos do amor de Deus todos os demais fiéis que sendo homossexuais não o dizem? Que sendo casados cometem adultério? Não será aqui que reina o pecado? Haverá pecado numa relação de amor e entrega mútua entre duas pessoas que se amam? Se Deus é amor, porque não poderá estar no meio do casal estável de homossexuais?


Será que uma igreja que defende um Cristo que veio trazer a nova e eterna Aliança, pelo Novo Testamento, se pode refugiar, quando isso lhe é útil, em livros do Antigo Testamento?


Será lícito que uma igreja que defende a interpretação não literal do texto bíblico, se refugie nesse tipo de interpretação quando pretende condenar a homossexualidade?


Enfim, será a Igreja instituída por Cristo em Pedro, a primeira pedra, que está errada, ou será a igreja dos homens que peca?


Estamos certos que Deus não olhará para a homossexualidade como pecado. Como seria isso possível de acontecer num Deus que ama e ampara todas as criaturas sem excepção? Efectivamente, se a homossexualidade for entendida como a identidade psicossexual dentro das fronteiras de um desenvolvimento humano saudável e psicológico, tendo por significado um relacionamento estável amoroso, então sendo Deus amor, onde há amor verdadeiro Deus está presente e onde Deus está presente não pode existir pecado.


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