Um fenómeno sociológico, não um fenómeno físico

"A maior parte das pessoas instruídas aceita o aquecimento global como real e perigoso. Realmente, a propaganda em torno do aquecimento global leva muita gente a acreditar que se trata da principal ameaça que se apresenta à humanidade. Na Cimeira do Rio sobre o Clima, em Junho de 1992, foram esboçados acordos internacionais para lidar com aquela hipotética ameaça, em reunião assistida por chefes de estado de dúzias de países. Tenho a declarar de início que, como cientista, não vejo nenhuma base substantiva para as ameaças do aquecimento popularmente difundidas. Além disso, de acordo com muitos estudos de economistas, agrónomos, e hidrólogos, haveria pouca dificuldade na adaptação a um tal aquecimento, se viesse a acontecer. Tal é, também, a conclusão do relatório recente do Conselho Nacional de Investigação sobre adaptação às mudanças do clima. Muitos aspectos do cenário catastrófico já foram descartados pela comunidade científica. Por exemplo, o temor da elevação do nível do mar, presente em muitas das discussões iniciais sobre o aquecimento global, teve estimativas sucessivamente reduzidas em várias ordens de grandeza. Agora há acordo de que até mesmo a contribuição do aquecimento para a elevação do nível do mar seria secundária, face a outros factores mais importantes. (...)
O senador Al Gore, todavia, voltou a afirmar no seu livro que eu me retractara das objecções científicas ao cenário de aquecimento catastrófico e também adverte outros cientistas, que duvidam do cenário do aquecimento global, que estão a prejudicar a humanidade. "
Richard S. Lindzen, Professor Titular de Meteorologia do Massachusetts Institute of Technology

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